MADRI, 24 de jan de 2006 às 13:50
O Presidente de Foro Espanhol da Família (FEF), Benigno Blanco, anunciou que exigirá do Governo a criação de uma "rede de atenção solidária a mulheres grávidas" que mostre a estas jovens que existem alternativas ao aborto.O Presidente do FEF fez estas declarações neste domingo na Embaixada francesa em Madri, por ocasião do protesto público contra o 30º aniversário da entrada em vigor da lei que permite o aborto na França.
Exigimos ao Governo a criação de uma "rede de atenção solidária a mulheres grávidas" em toda a Espanha, como de fato já existe em algumas Comunidades Autônomas, como Madri ou Murcia, disse Blanco.
"A sociedade não pode se mostrar indiferente ao aumento dos abortos no mundo", disse o Presidente denunciando deste modo que na Espanha se produz, de fato, o aborto livre.
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Por outro lado, Blanco se dirigiu ao Fiscal Geral do Estado, Cândido Conde Pumpido, para lembrar-lhe que, na Espanha, os casos para os quais se reserva a legalidade do aborto não se cumprem e que, atualmente, qualquer mulher pode abortar, alegando a causa que for.
As manifestações em Madri, Barcelona e Sevilha contra o aniversário da lei francesa foram convocadas pelo FEF e as plataformas HazteOír e Hay Alternativas. Tais concentrações se realizaram em solidariedade com a manifestação convocada pela plataforma "Trinta anos bastam" em Paris neste domingo à tarde na Praça da República, da qual participaram, segundo seus organizadores, 15 mil pessoas.
Nas manifestações espanholas havia cartazes com lemas como "Não se pode fumar, mas sim abortar". Durante a concentração madrilena, os convocantes entregaram o manifesto "Pela vida" a um funcionário da embaixada francesa.